domingo, 6 de maio de 2018

Feliz dia da chata galinha

A minha mãe não gostava que eu fizesse piercings. Eu fazia na mesma. Bem, quando era menor tinha de lhe pedir. Para furar o umbigo estive dois anos, leram bem, DOIS anos a chatea-la todos os dias. E não venham cá criticar que "Ai se fosse comigo levavas um estalo e ponto final" porque eu era mesmo muito chata. E porque a minha educação nunca funcionou à base do estalo. 
Na escola também ia tendo um problemazito ou outro (ai daquela amiga que venha aqui comentar esta parte) e a minha mãe lá era chamada uma vez ou outra. Não foram assim tantas juro. 

Quando eu ia jantar com amigos, nem tinha de pedir autorização. Bastava só dizer "Olha mãe hoje não janto." E a pergunta era sempre "Com quem vais?" Eu lá respondia, amuada. Que raio, porque tinha eu de dizer com quem ia?? Já era maior de idade.

Quando ia sair de noite, reparava ao chegar a casa, que a minha mãe ainda tinha a luz do quarto acesa. Eu tinha dito que ia chegar quase de manhã! Não acredito que tinha ficado outra vez acordada à minha espera.
QUE CHATA. Que mãe tao GALINHA. ggrrr.
E depois a resposta era sempre a mesma "Quando fores mãe depois vês!". Mas eu também tinha sempre resposta para ela "De certeza que não vou ser toda preocupadinha como tu!".
Pois... pois. Sou pior, muito pior. E o meu ainda é bebé.
Basicamente hoje é isto: Feliz dia e sim afinal tinhas razão. 

Hoje em dia sou uma filha muito atinada e bem comportada. Ah, e dei-lhe a maior prenda que ela podia imaginar: o neto. 

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A minha mãe com o neto. 2017

Não pus foto da cara dela senão matava-me 

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