terça-feira, 7 de abril de 2020

As coisas que descubro quando estou em isolamento

Mudámos de casa há um ano e um mês. Já era tempo de me ter apercebido de muita coisa que se vai passando aqui na rua. 
No entanto, passou-me ao lado uma coisa, ou melhor, um animal com cerca de oitenta quilos. 
Fui despejar o lixo tranquila da minha vida, e dou de caras com, nada mais, nada menos, que um porco. Bom, uma porca na verdade. 
Parece então que tenho uma vizinha, não no prédio mas duas ruas acima, que tem uma porca, grande, mesmo grande, gorda e preta, há já 6 anos. Porca essa, que à indicação da dona, se deita de barriga para cima à espera da festinhas abanando a cauda. Porca essa que passeia com os cães colegas de habitação.
O Gustavo e a Matilde foram observar o raro fenómeno com a devida prudência. O Gustavo tem muito medo de cães, até daqueles mesmo pequeninos, mas pelos vistos não tem medo de porcos. Pouco faltou para a trazer para casa. Mas já pediu se lhe posso arranjar uma porca.
A vizinha explicou ainda que a porca sempre deu grandes passeios, mas que o fazia mais de noite para não andar no meio da confusão. Disse ainda que abre a porta do quintal para que a bichinha passeie um pouco, e que a mesma, sozinha, bate com o focinho do portão quando quer entrar.
E pronto, só vos queria mesmo contar isto, porque afinal de contas, não são todos os dias que encontramos uma vizinha com uma porca de estimação.

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A minha vizinha é igual a esta.


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