quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

As férias e as bruxas


A minha avó sempre disse:
- Não acredito em bruxas, mas que as há, há.
Estive de férias dois diazinhos. Dois. Não havia nada que pudesse correr mal, certo? Errado.
Tínhamos ido passear com o Gustavo, que por sinal se tinha portado incrivelmente bem nesse dia. Apesar de ainda serem seis e meia da tarde, já estava escuro como o breu e tinha começado a chover bastante.
Ao sair do carro peguei o miúdo ao colo e fui a correr para a porta de casa para o rapaz não se molhar. Péssima ideia. Escorreguei, estatelei-me ao comprido e o Gustavo juntamente comigo. Ouvi um “PUM” dele a aterrar no chão seguido dum choro forte. Corri e peguei nele. Ele estava bem aparentemente, só assustado. Fiquei eu mais magoada, e com um sentimento e culpa impossível de explicar.
Agora vou falar-vos das minhas férias de há uns tempos para cá.
Era fim de semana prolongado, em outubro de 2018. Apanhei uma laringite juntamente com uma faringite, levei injeções de penicilina e fiquei deitada os três dias.
Era fim-de-semana de Carnaval. Tinha escolhido um fato para cada dia para mim (adoro festejar o Carnaval em Sesimbra) e outro para o Gustavo. O miúdo vomitou pela primeira vez na vida. Não uma vez. Não duas. Não três, nem dez. Foi de perder a conta. E lá se foi o Carnaval.
Passemos às férias de verão. Não vou falar de ter tirado quinze dias em julho e ter estado sempre frio e chuva. Vou só falar de a Matilde ter aberto o queixo.
Ah, e o feriado de um de novembro de 2019? Fomos a Ovar visitar a família do Zé. Adoro Ovar. Adoro aquela tranquilidade, adoro as ruas típicas com casas em azulejo, adoro a praia do Furadouro. E eis que…. O Zé fica a vomitar e com diarreia (peço desculpa pela visão).
Agora digam-me, mas digam-me mesmo. Estou com a mania da perseguição , ou alguma bruxa me mandou uma maldição??

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