sábado, 3 de novembro de 2018

O que quero deste blogue (que continue igual)

Em forma de agradecimento às mais de seis mil pessoas que estão por aí:

A Maria tem um namorado que tem filhos e escreveu-me a desabafar. Não a consegui ajudar muito e dar conselhos porque cada caso é um caso, mas consegui "ouvi-la" e partilhar alguns receios que também foram meus no início da minha relação com o Zé.
A Joana tem uma filha cuja adaptação à nova escolinha e à nova educadora está a ser difícil. Queria saber uma segunda opinião do que poderia fazer para minimizar isso. 
A Rosa viu o meu post sobre as nossas máscaras do ano passado no dia das bruxas, e enviou-me fotografias para eu ver as máscaras dos filhos dela. Estavam amorosos por sinal.
A Irina mandou mensagem só para dizer que gosta de ler o que por aqui se vai passando.
A Sofia está grávida e os filhos vão ter de partilhar o quarto. Escreveu a contar-me que se sentia um pouco triste e envergonhada por isso, mas que ao ler o meu texto sobre os três partilharem um quarto se tinha sentido compreendida.
Fora todas estas mulheres que se dão a conhecer, há aquelas que não se pronunciam mas que estão desse lado, a seguir religiosamente cada post nosso.
Há uns tempos surgiu a hipótese de eu ganhar algum dinheiro com o blogue, mas para isso tinha de fazer publicidade a uma marca constantemente, várias vezes por semana. Estar a bombardear quem nos segue com publicidade constante não é um lema por aqui. Ficámos sem o dinheiro portanto. Não é que tenha algo contra quem faz dinheiro com blogues, para mim é que não faz sentido que seja deste modo. Preferia ganhar dez euros e manter-me fiel a mim mesma, do que ganhar cem e transformar isto num catálogo de moda.
Há pouco tempo deixei de seguir dois blogues super conhecidos de maternidade. Os textos que antes falavam de acontecimentos familiares começaram a falar dos vestidos, sapatos e cremes que utilizam nas crianças. Sempre. Em cada texto há pelo menos uma publicidade. Os textos que me faziam sentir próxima de quem os escreve tornaram-se num nada. Um texto que deveria ser sobre um momento lindo entre um casal, incluiu cerca de dez patrocínios. Sabem quando estão a ver uma novela e surge aquela publicidade super forçada a um produto para o cabelo? É quase isso. Aquilo que eram uns blogues com conteúdos interessantes, tornaram-se (para mim) num intervalo de um daqueles filmes de domingo, onde passam trinta minutos de anúncios.
Não me incomoda que a autora do blogue X uma vez por mês lá promova um produto ou outro. Até me pode dar a um conhecer um produto interessante. Ou que os autores do blogue Y façam uma publicidade de vez em quando. Mas quando transformam algo que até era belo numa máquina de fazer dinheiro, é altura de eu retirar o like.
O que eu quero dizer, é que prefiro continuar a ter aí desse lado pessoas reais que nos vêem como família real (não real mesmo real do género da realeza porque somos mesmo da plebe) , do que ter desse lado clientes que me pagam a conta da luz e da água ao fim do mês. O que eu quero, é agradecer a quem está aí do outro lado. às que enviam mensagens, às que comentam, às que partilham e às que nos seguem em silêncio.
Em breve, que é como quem diz quando tiver tempo, vou fazer um post sobre um local que fomos conhecer para fazerem festas de anos para a criançada. Tal como em todos os posts do género, não ganhamos nada com isso, a não ser a oportunidade de vocês se divertirem como nós nos divertimos. Essa continuará a ser a nossa prioridade. 

Sigam a nossa página aqui .

Manos



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