sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

(re)começámos a festejar o Natal


Há umas semanas partilhei um texto meu, até já antigo, em que escrevia sobre o Natal não ser o mesmo. E realmente não é. A minha avó paterna adoeceu e acabou por falecer recentemente.
O dia 24 de dezembro era celebrado na casa dessa minha avó, portanto  era lá que a família se juntava. Quando a minha avó deixou de estar presente, não sei bem porquê, mas deixámos de nos juntar nesse dia. É como se a minha avó fosse o elo que ligava todos os familiares. Assim, há dois anos que eu não celebrava a véspera de natal. Ficava em casa com o Zé e com o miúdo em casa, no quentinho de pijama.
Como o Gustavo era bebé, acabou por não custar muito deixar de festejar o dia 24. Ele deitava-se muito cedo, e eu achava por bem não o sujeitar a noitadas e horários que sei que o iam deixar muito rabugento.
Este ano já tínhamos pensado não festejar novamente o dia 24. À última da hora, que é como quem diz, no próprio dia 24, acabámos por combinar ir passar a consoada com os meus primos e tios.
A verdade, é que um dia a minha falecida avó também perdeu a sua mãe. E não foi por isso que deixou de festejar o Natal. Não foi por isso que deixou de me proporcionar um Natal muito feliz cheio de sorrisos e comida saborosa. O mínimo que eu posso fazer pelo meu filho, é isso mesmo.
Por muito que me sinta triste por ter menos uma pessoa na mesa de natal, tenho de proporcionar ao meu filho a magia do Natal que me foi proporcionada a mim.  E este ano, voltei a gostar de festejar o Natal, e foi delicioso ver a felicidade do Gustavo nessa data.
Este dia 24 de dezembro, foi só o reinício de todas as próximas consoadas. Que serão muitas, espero eu.

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Guga a salvar o dia com a patrulha pata





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